O USO DAS TICs COMO
FERRAMENTA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Terezinha de Fátima Viotto Fernandes
RESUMO
Palavras-chaves: Tecnologia da
Informação e da Comunicação, ensino-aprendizagem da língua estrangeira.
INTRODUÇÃO
Temos conhecimentos que há uma década, o uso do computador na
escola brasileira era privilégio de elite, ou seja, o uso se restringia a
processar textos e a internet era novidade. Atualmente esses recursos são os
mais básicos entre a enorme gama de opções. A interação que permitem pede uma
revisão dos métodos tradicionais de ensino, quanto mais se mantiverem os
hábitos que relegam o aluno a um papel meramente receptor, menos diferença a
tecnologia fará no aprendizado.
O papel do professor, portanto, é dar um sentido ao uso da
tecnologia, produzir conhecimento com base em um labirinto de possibilidades. O
computador trouxe novas situações de aprendizagem que o professor deve
gerenciar. Trabalhar com a informática possibilita compartilhar conhecimento
com crianças e jovens de outras localidades; estimula o raciocínio lógico e o
conhecimento de mídias, como o rádio; facilita atividades de pesquisa.
O aluno sem computador está em franca desvantagem, tanto em
termos de conhecimento de tecnologia quanto em termos de desempenho. O bom uso
dos computadores e da internet na educação é um assunto que interessa muitas
lideranças educacionais. Com a popularização dos computadores, saber usá-los
passou a ser uma habilidade essencial para a formação do cidadão. O uso de
computadores interfere positivamente no desempenho dos alunos.
Atualmente, novas tecnologias vêm sendo utilizadas como
ferramentas pedagógicas para desenvolver e estimular a aprendizagem. A
Tecnologia de Informação e de Comunicação (doravante TIC) é o tema deste trabalho
com a proposta do uso da mesma como ferramenta para ensinar uma L E
especificamente o Espanhol.
Embora, a informática não está possibilitada como disciplina
no ensino regular, salvo em algumas instituições, e muitos professores não
utilizam desta ferramenta para a evolução da aprendizagem tanto para si próprio
quanto para seus alunos. Pois o maior uso ainda se faz com o giz, livros
didáticos, lousa e em alguns casos o uso do retroprojetor.
Essas são e sempre serão ferramentas usadas para a
aprendizagem. Porém, o computador é a ferramenta, embora ainda, não se faz uso,
será a que irá continuar a aprendizagem fora do ambiente educacional. Uma vez
que está presente nas escolas, casas, comércios, empresas, Lan-houses, etc. e
acompanharão o ser aprendente pelo resto de sua vida.
Há um caminho a ser percorrido para que o professor possa
usar desta ferramenta. Pois poucos são os professores que tiveram está
ferramenta como peça fundamental para seu crescimento profissional. Mas nunca é
tarde, pois o ser humano é capaz de aprender até o seu último instante de vida.
Segundo Perrenoud (2000), é evidente que o progresso das
tecnologias oferece - novos campos de desenvolvimento e aumenta o alcance das
desigualdades no domínio das relações sociais, da informação e do mundo.... O
caminho mais interessante seria inseri-la completamente nas diversas atividades
intelectuais cujo domínio é visado, particularmente cada vez que as TIC liberam
das tarefas longas e fastidiosas que desestimula os alunos, tornando mais
visíveis os procedimentos de tratamento ou as estruturas conceituais, ou
permitindo que os alunos cooperem e compartilham recursos.
Refletindo sobre a fala do autor, podemos perceber quanto as TIC
são importantes, uma vez que o aprendiz possa utilizar de novas formas ou
trocas de conhecimentos, enriquecendo o seu crescimento acadêmico.
Para Antunes (2001), essas tecnologias não podem mais ser
vistas apenas como mais um recurso pedagógico, da forma como é um gravador de
som, o computador veio para ficar e necessitamos utilizá-los em aulas para
desenvolver o senso critico do aluno, ensiná-lo a pensar melhor, aguçar suas
faculdades de observação e pesquisa, sua imaginação, suas memórias e os novos
horizontes de sua comunicação.
Há várias ferramentas que podem e devem ser exploradas para
uma aprendizagem sólida, recursos estes os quais podemos citar: o uso de
editores de textos, multimídias, internet, blogs entre outras. O importante
nessas competências não está em se buscar o uso e sim em ousar, criar,
inventar, sugerir, desafiar (Antunes 2001)
O objetivo deste trabalho é verificar se os professores
utilizam de recursos como o computador para proporcionar uma aprendizagem lúdica
e ao mesmo tempo eficaz nas escolas públicas de ensino regular.
Sendo assim, o primeiro capítulo trabalhará os fundamentos
teóricos que nortearam a pesquisa, tomando os conceitos de aprendizagem de LE,
sob a luz dos autores Antunes, Bakthin, Braga , Cortelazzo, Moita Lopes,
Perrenoud e Vygotsky.
No segundo capítulo abordaremos a metodologia que norteou a
pesquisa, que trata-se de uma pesquisa-ação, tendo fonte teórica o autor Thiollen.
E no terceiro capítulo que tratará da análise e discussão dos
dados.
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O OFERECIMENTO DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA EM
ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO REGULAR
... aprender uma língua estrangeira é
um empreendimento
essencialmente humanístico e não uma
tarefa afecta
às elites ou estritamente
metodológica, e a força da sua importância
deve decorrer da relevância de sua
função afirmativa,
emancipadora e democrática.
Henry A. Giroux, 2004
Este capítulo tem como objetivo desenvolver os
fundamentos teóricos sobre o ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira. Bem
como a importância da utilização das TCIs como ferramenta pedagógica essencial.
Começaremos a partir da lei e diretrizes que amparam o ensino de língua
estrangeira nos currículos da educação básica. E daremos continuidade fazendo
breve resenha de alguns autores renomados que com sua pesquisa puderam
contribui com a literatura para a construção deste trabalho.
A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96 (Art.26 §5. º) determinou a oferta obrigatória de pelo menos
uma língua estrangeira (LE) moderna no Ensino Fundamental e para o Ensino Médio
a lei determina ainda que seja incluída uma Língua Estrangeira como disciplina
obrigatória, isto é, uma língua escolhida pela comunidade escolar e a segunda,
em caráter optativo (Art. 36, Inciso III).
Com prioridade, a maioria dos currículos escolares ainda
opta por incluir como Língua Estrangeira o inglês, o que representa uma grande
perda cultural, para não mencionar o perigo de se ter toda informação
estrangeira filtrada no país através de uma única Língua Estrangeira (Moita, p.129).
Os fatores históricos que influenciaram o uso da Língua
Estrangeira, inglês, deu-se devido às trocas interacionais nos campos da
ciência, da educação, da cultura, etc. “Essa influência cresceu ao longo do
século XX, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu
apogeu na chamada sociedade globalizada e de alto nível tecnológico” (PCN).
Com o surgimento do Mercosul, o ensino de espanhol começa
a disputar um espaço de uma segunda Língua Estrangeira. Reforçando com a lei
n°11.161 de 05 de agosto de 2005, que tornou obrigatória a oferta de língua
espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, buscando atender os interesses
político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países
de língua espanhola.
1.1 APRENDIZAGEM
DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Como já foi mencionada a necessidade de incluir mais uma
Língua Estrangeira, na grade curricular, o ensino de espanhol tornou-se
obrigatório a partir da lei n°.11.161/05, assim a aprendizagem desta segunda
língua passou a ser demarcada pela função social, ou seja, cuja importância
cresce em função do aumento das trocas econômicas entre as nações que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Esse é um
fenômeno típico da história recente do Brasil, que, apesar da proximidade
geográfica com países de fala a língua espanhola, se mantinha impermeável à penetração
do espanhol.
Atualmente, o ensino da língua espanhola é oferecido,
desde 2006, pela educação pública na modalidade de ensino fundamental nomeado
“Projeto Escola Tempo Integral” (ETI) como oficinas curriculares. Porém, nem
todas as escolas da rede públicas aderiram ao projeto.
A aprendizagem
de uma língua estrangeira deve garantir ao aluno seu engajamento discursivo, ou
seja, a capacidade de se envolver e envolver outros no discurso. Isso poderá
ser feito por meio de processos de ensino e aprendizagem que envolve o aluno na
construção de significado pelo desenvolvimento de uma habilidade comunicativa
(PCN).
O processo de
construção de significado resulta no modo como as pessoas realizam a linguagem
no uso e é essencialmente determinado pelo momento que se vive e os espaços em
que se atua, ou seja, pelo modo como as pessoas agem por meio do discurso no
mundo social, o que foi chamado de a natureza sociointeracional da linguagem
(PCN).
A aprendizagem de línguas, segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais, é saber usá-la para se ter acesso ao conhecimento em
vários níveis, ou seja, nas áreas cientificas, nos meios de comunicação, nas
relações internacionais entre indivíduos de várias nacionalidades, no uso de
tecnologias avançadas, etc. A aprendizagem desta língua deve dar ao aluno a
possibilidade de se tornar um cidadão do mundo e também ser capaz de
compreender com mais clareza sua posição social no seu espaço mais imediato.
Os parâmetros
de Língua Estrangeira são ancorados em duas questões teóricas: a visão
sociointeracional, (Vygotsky), da linguagem e da aprendizagem. O enfoque sociointeracional
da linguagem indica que, ao se engajarem no discurso, as pessoas levam em consideração
aqueles a quem se dirigem ou quem se dirigem na construção social. No entanto,
para que essa natureza sociointeracional seja possível, é necessário que o
aluno utilize seus conhecimentos sistêmicos (organização linguística), seus
conhecimentos de mundo e sobre a organização textual, ou seja, rotina
interacionais. A consciência desses conhecimentos e a de seus usos será
essencial na aprendizagem, já que focaliza aspectos metacognitivos e desenvolve
a consciência crítica do aluno no que se refere como a linguagem é usada no
mundo social, como reflexo de crenças, valores e projetos políticos. Assim, os processos cognitivos, ou seja, a
aprendizagem não acontece se o aluno não transitar por esses conhecimentos, sendo
gerados por meio da interação entre um aluno e um parceiro mais competente.
O processo
sociointeracional de construir conhecimento linguístico e aprender a usá-lo já
foi percorrido pelo aluno no desafio de aprender sua língua materna (LM). A
aprendizagem de uma Língua Estrangeira vai fazer com que, aumente o
conhecimento sobre a linguagem que o aluno construiu sobre sua língua materna
comparando-a com a língua estrangeira e possibilita ao aluno se envolver nos
processos de construir significados nessa língua, se constitua em um ser discursivo
no uso de uma língua estrangeira.
Para Moita
Lopes (p.132), aprender a ler em LE ajuda no desenvolvimento da habilidade da
leitura em língua materna. A educação deve dar meios aos aprendizes de agirem
sobre o mundo de modo a poder transformá-lo de acordo com seus interesses.
Embora,
no contexto das escolas públicas brasileiras é irreal se advogar o foco nas
chamadas habilidades linguísticas, ler, escrever, falar e corresponder, tendo
em vista as condições existentes no meio de aprendizagem (MOITA LOPES).
De acordo com Vygotsky (1994), “a aprendizagem e o
desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se
inter-relacionam com o meio objetal e social, internalizando o conhecimento
advindo de um processo de construção”.
A interação é,
portanto, com o outro, ativo e criador, produtor de textos, saberes e
conhecimento e é pela e na interação que aprimoramos nossa capacidade de
intervir nos nossos próprios processos de aprendizagem (Fontes, 2002).
Segundo
Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a
voz do eu e do outro. Para ele, não há discurso individual, no sentido de que
todo discurso se constrói no processo de interação e em função de um outro. É
neste espaço discursivo que os sujeitos se constituem socialmente, e no
engajamento com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos.
A aprendizagem
da língua estrangeira tem haver com a aprendizagem da língua materna (LM), com
o meio e com o outro, ou seja, a prática social, assim, o aprendiz se apropria
de certas práticas discursivas de uma comunidade e começa a fazer parte das
práticas sociais dessa comunidade, passando a ser aceito.
É fundamental
que desde o início da aprendizagem de Língua Estrangeira o professor
desenvolva, com os alunos, um trabalho que lhes possibilitem confiar na própria
capacidade de aprender, em torno de temas de interesse e interagir de forma
cooperativa com os colegas. As atividades em grupo podem contribuir
significativamente no desenvolvimento desse trabalho, à medida que, com a
mediação do professor, os alunos aprenderão a compreender e respeitar atitudes,
opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem (PCN).
Portanto, o professor como educador é responsável pela
melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem e deve buscar
desenvolver novas práticas didáticas que permitem aos alunos um aprendizado
concreto.
Cabe ao professor valorizar o conhecimento de mundo e as
experiências, criar situações que ajudem os alunos a construírem os conhecimentos.
Para tal, cabe ao professor usar novas metodologias para o ensino de línguas
estrangeiras. O professor precisa reconhecer que, atualmente, a transmissão do
saber não é exclusivamente dele, e aceitar que as novas formas de aprendizagem
vêem contribuindo para o saber.
1.2. NOVAS
TECNOLOGIAS
Um novo paradigma está surgindo na educação e o papel do
professor, frente às novas tecnologias, terá que ser diferente. Aqui o
professor será o conselheiro da aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho
individual, ora apoiando o trabalho em grupo.
Segundo Perrenoud (2000), a escola não pode ignorar o que
se passa no mundo. As novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC)
transformam espetacularmente não só nossas maneiras de comunicar, mas também de
trabalhar, de decidir, de pensar.
Com a chegada da tecnologia da informação e da
comunicação (TIC) na escola evidencia desafios relacionados aos espaços e
tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que
ocorrem no cotidiano da escola. Para tanto é necessário compreendê-la e saber
quais as potencialidades das tecnologias disponíveis poderão ser aplicada em
sala de aula.
Para Cortelazzo (2002) “tecnologia de informação designa
toda forma de gerar, armazenar, processar e reproduzir a informação” e
“tecnologia de comunicação designa toda a forma de veicular informação”.
Explica que essas tecnologias são cada vez mais interativas, “pois permitem a
interação dos seus usuários (que não são mais são receptores) com recursos que
lhes permitem escolhas e caminhos diferentes, como o vídeo interativo, a TV a
Cabo, os programas de multimídia e a Internet” (Cortelazzo, 2002)
“As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos
trabalhos pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permite que sejam
criadas situações de aprendizagem ricas, complexas, diversificadas, por meio de
uma divisão de trabalho que não faz mais com que todo investimento repouse
sobre o professor, uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa
são assumidas pelos produtores dos instrumentos” (Perrenoud, 2000).
Para Antunes, essas tecnologias não podem mais ser vistas
apenas como mais um recurso pedagógico, da forma como é um gravador de som, o
computador veio para ficar e necessitamos utilizá-lo em aulas para desenvolver
o senso crítico do aluno, ensiná-lo a pensar melhor, aguçar suas faculdades de
observação e pesquisa, suas memórias e os novos horizontes de sua comunicação.
Podemos citar diferentes tecnologias como aparelhos de
som, TV e vídeo, CD e DVD, data-show, projetor de slides, computador, internet.
Todos esses recursos têm facilitado o desenvolvimento do ensino-aprendizagem,
alargando horizontes educacionais.
A internet é a fornecedora de conteúdos, ricos em
informações disponíveis na rede, pois ela nos fornece sons (rádios, CDs);
imagens estáticas (fotos, quadros, gráficos, mapas, etc); imagens em movimentos
(filmes, vídeos, TV, etc); a facilidade de contactar pessoas em qualquer lugar
do mundo (correio eletrônico, canais de bate papo, listas de discussões, etc.);
ambientes mais ricos em possibilidades de aprendizagem e de ensino a distância
(WebCT, Learning Space, AulaNet, TelEduc, etc); videoconferências, em que
especialistas de diferentes áreas geram conhecimentos para grupos ou milhares
de pessoas simultaneamente (Norte, 2005).
Para Norte (2005), a tecnologia digital insere novos
paradigmas educacionais que se preocupam com o indivíduo como um todo, capaz de
resolver problemas e com diferentes estilos de aprendizagem. Levam-se em
consideração não só os fatores biológicos e mentais, mas também os fatos
físicos, sociais, econômicos e culturais do fenômeno educativo.
No ensino da língua estrangeira, espanhol, o uso das TICs
pode ajudar e muito na aquisição da escrita e oralidade. As tecnologias são utilizadas de acordo com
os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao
aluno a aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino, que reduz as
tecnologias a meros instrumentos para instruir o aluno.
Conforme aponta Moita Lopes, vivemos num mundo
multissemiótico, cujos textos extrapolam a letra, ou seja, “um mundo de cores,
sons, imagens e design que constroem significados em textos orais/escritos e
hipertextos” (MOITA LOPES, 2004).
O que vem ao encontro da linguagem específica usada na
comunicação mediada pelo computador, trata-se de uma linguagem escrita, porém
desenvolvida em uma interação em tempo real, distancia-se da forma tradicional, adquirindo características semelhantes às do imediatismo
e redundância da fala, bem como é acrescida de ícones, cores e recursos
sonoros. Conforme o exposto, as diferenças entre comunicação escrita e falada
se diluem na construção desse novo tipo de texto.
Para Braga (2004), do ponto de vista pedagógico, o uso do
computador não só abre novos espaços para a interação e colaboração entre os
participantes do processo de aprendizagem como também viabiliza maneiras
bastante ágeis de acesso à informação. Do ponto de vista linguístico, faz-se
necessário explorar os novos recursos expressivos disponibilizados pelo meio
eletrônico na construção e apresentação de textos e materiais didáticos para
consulta e tarefas pedagógicas.
Isso nos diz que o computador oferece novos canais de
comunicação abrindo novas perspectivas para a aprendizagem automonitorada. Essa
interação professor/aluno ou aluno/aluno mediada pela tela não sofre certas
restrições que se colocam para a participação efetiva dos sujeitos na
comunicação em grande grupo (Braga, 2004).
Assim, o ensino da língua estrangeira espanhol tem um
aliado na busca da aprendizagem, as TICs. Mais precisamente o computador, pois
este oferece um ambiente propício de aprendizagem através das atividades
interativas e cooperativas. E o professor de LE tem um papel importante o de
proporcionar um ambiente favorável para que os envolvidos na aprendizagem
construam seus conhecimentos. Ensinar e aprender devem ser compartilhados entre
alunos, professores, conteúdos e tecnologias sendo mediados por uma nova
pedagogia.
As TICs podem ter um significativo impacto no processo de
ensino-aprendizagem desde que a maneira de ensinar adotada perceba os
estudantes como participantes ativos do processo de aprendizagem e não
receptores passivos de informações.
Não podemos também esquecer que o processo de
ensino-aprendizagem por parte do aluno passa, primeiramente, por uma
assimilação dessa tecnologia pelo professor, por isso a necessidade de o
professor estar preparado, ou seja, capacitado para tal. Só assim, atingiremos
resultados positivos.
CAPÍTULO II
METODOLOGIA
Este capítulo tem como objetivo
apresentar a metodologia utilizada mediada pela pesquisa-ação que é uma proposta
metodológica e técnica que possibilita a organização da pesquisa social
aplicada, sem os radicalismos das técnicas convencionais e apresentar os
resultados obtidos sobre a forma de ensino-aprendizagem de uma língua
estrangeira, inglês, oferecida nas escolas pública do ensino regular.
“Pesquisa - ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” (Thiollen, 2002 p:14)
Outro objetivo deste trabalho está em discutir a importância
das novas tecnologias de comunicação (TIC) como ferramenta facilitadora do
ensino-aprendizagem de língua estrangeira Espanhol.
A escolha dos alunos participantes aconteceu de maneira
aleatória. Foram escolhidos 40 alunos na faixa etária de 13 a 16 anos, todos
regularmente matriculados na Rede Pública. Também participaram 4 professores
formados em licenciatura plena em Letras com habilitação em português/inglês
que ministram aulas de inglês na Rede Pública de ensino, uma vez que a escola
não faz opção pelo ensino de espanhol.
Para a realização desta pesquisa
foram elaborados questionários abertos com a finalidade, primeiramente, de
verificar os recursos didáticos que o professor utiliza para o ensino de língua
estrangeira - inglês. Um segundo questionário aberto teve a finalidade de
diagnosticar o conhecimento “acadêmico” dos alunos quanto ao uso do computador.
Também foi realizado um questionário fechado com os professores de línguas,
inglês, com o objetivo de saber como são realizadas suas aulas e se usam de
computador, ou seja, laboratório de informática para auxiliar os alunos no
processo de ensino-aprendizagem.
A aplicação dos questionários para
os alunos aconteceu em uma sala de aula com 44 m² , aproximadamente, ótima iluminação, e bem arejada. As
carteiras estavam dispostas em fila
indiana. Para os professores foi entregue o questionário e o mesmo foi
realizado no horário disponível de cada professor envolvido.
CAPÍTULO III
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Este capítulo tem como objetivo apresentar e discutir os
dados coletados nesta investigação com base nos pressupostos
teórico-metodológicos apresentados nos capítulos anteriores. Os dados aqui
interpretados referem-se aos questionários apresentados aos alunos do Ensino Fundamental
e aos professores da rede pública de ensino, participantes desta pesquisa. A seguir faremos a análise do primeiro questionário
composto por sete questões.
Na primeira questão, os alunos apresentaram
dúvida sobre o livro didático se este era utilizado pelo professor ou se eles
faziam uso de livro didático para acompanhar o professor. Sanada esta dúvida os
alunos continuaram a responder a questão.
Segundo as respostas, 100% dos alunos disseram que o
professor utiliza livro didático, porém os alunos não têm livro para acompanhar
o professor. Para o item uso de dicionário, 87,5% disseram que às vezes
utilizam o dicionário e 12,5% disseram que nunca utilizaram o dicionário. No
item aparelho de CD, 87,5% admitiram que o professor nunca fez uso deste
recurso e os outros 12,5% disseram que às vezes. Quanto ao uso de computador,
100% responderam que nunca utilizaram deste recurso. Para o item TV/DVD, 82,5%
nunca usou em aula e 17,5% admitiram que às vezes são utilizados.
Questão número 2, refere-se ao laboratório áudio para audição
da língua.
Contatou-se que 100% afirmaram que a escola não possui.
Na questão número 3, refere-se à resposta negativa do aluno
na questão anterior.
De acordo com as respostas, 92,5% dos alunos responderam que
às vezes o professor utiliza de atividades de compreensão oral em sala de aula.
Na questão número 4, teve a intenção de verificar se os
alunos além, de estudar na escola uma língua estrangeira faz curso ou estuda
fora da escola.
Na questão número 5, a resposta está agregada à
questão número 4 e como a maioria respondeu não. Assim, não foi analisada.
Para a questão número 6 foi
solicitado para o aluno assinalar a alternativa se a resposta da questão 4
fosse negativa. Houve dois alunos que corresponde a 5% não responderam esta
questão.
Concluímos que, 12,5% não gostam de aprender outra língua, 25%
dos alunos disse que o motivo de não estudar está na falta de recursos como
dicionário, laboratório etc., 42,5% dos alunos responderam que a sala de estudo
não é adequada para a aprendizagem de línguas. E os outros 15% dos alunos
responderam a alternativa outros que transcrevemos com falta de vontade e tempo
para estudar.
A última questão tem a finalidade de
verificar quanto ao hábito de estudos dos alunos envolvidos.
O segundo questionário teve o objetivo de levantar os
conhecimentos que os alunos possuem sobre o computador, ou seja, se sabem
manuseá-lo. Explicamos também que as questões apresentam várias alternativas e
por isso estaremos usando a quantidade real de acordo com cada pergunta salvo a
questão número 1.
Na primeira questão, podemos verificar que 10% dos alunos
disseram que não possuem nenhum conhecimento sobre computador, 25% disseram
possuir curso básico de informática, 17,5% disse ter conhecimentos sobre o
funcionamento do computador “internet”, 40% responderam que tem conhecimento
apenas para a diversão outros, 7,5% responderam quem tinham vontade de
aprender. Como mostra o gráfico abaixo.
Ao questionar sobre qual finalidade sobre o uso do computador
os alunos responderam na questão 4. Segundo as respostas, 15% dos alunos
disseram que era como fonte de aprendizagem, 15% responderam que usavam para
pesquisas na Web, 62,5% responderam que era como fonte de entretenimento.
Para o questionário do professor foram elaborados com sete
questões sendo uma aberta e seis fechadas. A aplicação do questionário
aconteceu simultaneamente como o questionário do aluno, cada professor
respondeu de acordo com seu tempo livre, ou seja, não estiveram em contato um
com o outro. Essa foi uma precaução tomada pela aplicadora. Tais procedimentos
foram fundamentais para verificar se há discordância nas respostas dadas pelos
alunos, principalmente na primeira questão.
A primeira questão refere-se à utilização de recursos como
laboratório de línguas (audição), dicionários, aparelho CD, computador, livro
didático e televisão/DVD, para o ensino de língua estrangeira, no caso o
inglês.
Quando foi questionado sobre se acreditavam nos recurso acima
mencionado, responderam que sim, e as justificativas foram variadas, as quais
estão transcritas a seguir; “pois usando os nas aulas os alunos obterão uma
aprendizagem com mais qualidade”, “para tornar as aulas mais dinâmicas e
objetivas”, “pois trata-se de recursos que ajudam muito na aquisição oral e
auditiva de uma outra língua”.
Ao questionarmos os professores se eles já levaram seus
alunos à sala de informática, com qual finalidade e para que tipo de atividade,
as respostas foram variadas. Dois dos entrevistados responderam não, os outros
responderam que sim, com a finalidade de desenvolverem as habilidades ligadas à
escrita, aquisição de vocabulário, pesquisas e textos de vários gêneros.
Aos perguntarmos aos professores se acreditavam que uma
ferramenta como a informática pode auxiliar na aprendizagem dos alunos, obtivemos
várias respostas: “Certamente, pois trata-se de um meio de comunicação que
atrai os alunos por sua interatividade. É através da internet que podemos
utilizar jornais, revistas e artigos publicados em outros países que possuem a
língua trabalhada como oficial”; “Acredito que nos possa auxiliar sim, e tornar
as aulas mais dinâmicas, menos cansativa”; “Sim, pois os alunos se interessam
mais e a aula fica mais dinâmica”; “Sim, pois, funciona como um complemento da
aprendizagem e mantêm o aluno motivado e interessado”.
Com o objetivo de saber quais as dificuldades que o professor
acredita existir em relação ao uso da informática educativa, obtivemos as
seguintes respostas: “Falta de programas (software) adequado ao ensino da
língua inglesa”; “As dificuldades dos alunos não terem contato em casa com o
computador e não saber usá-lo”; “No meu caso o único empecilho é com relação ao
número reduzido de computadores, que não é compatível ao número de alunos”;
“Não há computadores para todos os alunos, não há manutenção dos poucos que
têm”.
Em complemento a questão anterior, alguns professorem
disseram que faltam materiais adequados para o ensino da língua inglesa.
E por fim perguntamos como eles vêem o uso dessa tecnologia,
o computador, na escola. Chegamos ao resultado de que “é uma ferramenta
importante, desde que com objetivos específicos para cada finalidade”; “Como
fonte de pesquisas em internet”; “se houver manutenção, assistência, seria uma
ferramenta para enriquecer a aprendizagem dos alunos”; “É de grande valia
quando se tem um planejamento prévio adequado e os alunos têm consciência dos
objetivos a serem alcançados”.
Segundo os dados apresentados acima, podemos perceber que
para alcançar resultados satisfatórios no ensino de língua estrangeira será
necessário investir nos recursos didáticos. Nos questionários número 1 e 2
apresentados aos alunos e professores foram constatados que na escola não há
laboratório de audição, os alunos não têm livros didáticos e dicionários para
realizar as atividades propostas pelo professor. O uso de aparelho de CD ou mesmo
televisão/DVD nem sempre acontece e, quando utilizados esses estão sempre na
própria sala de aula sem nenhuma acústica adequada. Mesmo com esses fatores
regulares para se ensinar uma língua estrangeira, muitos professores tentam
realizar atividades de compreensão oral.
Há também um fator que não podemos
deixar de mencionar, o fato de que muitos alunos declaram não terem hábitos de
estudo fora da escola. Acreditamos que essa desmotivação acontece,
principalmente, pela falta de recursos financeiros familiar, pois a maioria dos
alunos que frequentam a escola é de baixa renda.
No segundo questionário que segue o
maior propósito desta pesquisa, podemos interpretar que muitos alunos não
possuem conhecimentos de informática. Aqueles que dizem possuir declaram que
sabem apenas o básico. Outros responderam ter vontade de obter conhecimento
sobre a informática, ou seja, manusear um computador.
Ao questionarmos sobre quais
aplicativos os alunos utilizam comprovamos que eles utilizam as ferramentas
“Word”, “Power Point”, “Paint”, e têm acesso à internet. Podemos também
constatar que os alunos, em sua maioria, não têm computador em suas casas e
quando fazem uso do computador declararam recorrer a “Lan House”, à escola e em
casas de parentes e amigos. Verificamos
também que a maioria dos alunos usa o computador como entretenimento e poucos
utilizam como fonte de aprendizagem e pesquisas.
No
questionário elaborado aos professores seguiram perguntas fechadas. Para
entendermos, se faz necessário esclarecer que tanto os alunos quanto os
professores responderam às mesmas questões. Porém, outras foram elaboradas aos
professores. Uma delas era se o professor utilizava o computador como fonte de
aprendizagem. Todos os professores disseram que nunca utilizam o computador e quando
justificaram disseram que o uso do computador é muito importante, pois os
alunos terão uma aprendizagem com mais qualidade. Quanto ao ensino de língua o
computador ajudará
muito o aluno na aquisição oral e auditiva.
Embora, afirmarem acreditar na ferramenta
como recurso de aprendizagem como foi descrito anteriormente, nem todos os
entrevistados disseram levar seus alunos na sala de informática.
Verificamos
que a maior dificuldade encontrada pelo professor está no material relacionado
ao Software para aprendizagem da língua, à insuficiência de computador para
todos os alunos, ou seja, um número reduzido de máquinas e falta de manutenção
nos mesmos, e o fato de que nem todos os alunos possuem computador em suas
casas. Ainda acrescentando as opiniões dos professores, declararam que vêem o
uso dessa tecnologia como uma ferramenta importantíssima, desde que tenha um
objetivo específico, como fonte de pesquisa em internet, muito enriquecedora
para aprendizagem dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O que é sabido é que o ensino de língua espanhola começou a
disputar um espaço de uma segunda Língua Estrangeira, tornando-se obrigatório o
oferecimento da mesma nos estabelecimentos de Ensino Médio, visando atender aos
interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil
com países de língua espanhola.
Os PCNs consideram a aprendizagem de
uma língua estrangeira uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno
como ser humano e como cidadão. A aprendizagem de uma língua estrangeira permite
conhecer uma outra cultura, esse conhecimento propicia uma maior visão crítica
do mundo.
O ensino da língua estrangeira de promover o desenvolvimento
das capacidades, em função das necessidades sociais, intelectuais e interesses
dos alunos. Vale lembrar que o ensino de língua estrangeira é um espaço
privilegiado para abordagem dos temas transversais, uma vez que se trata do uso
da linguagem.
As TICs têm um significativo impacto no processo de
ensino-aprendizagem para que seja adotada esta modalidade, é importante que os
alunos percebam-se como participantes ativos deste processo e não como
receptores passivos de informações. No entanto, para que isso tenha um
excelente resultado, é importante que os professores não só utilizem essas tecnologias,
como também reformulem suas aulas e sejam o estimulador, encorajando seus
alunos a participar de novas experiências.
Ignorar as TICs no processo educativo contribui para a
formação de um sujeito excluído, pois as mesmas encontram-se presentes no dia a
dia da sociedade. Não podemos esquecer que o uso efetivo da tecnologia no
processo de ensino-aprendizagem por parte dos alunos passa por uma assimilação
dessa tecnologia pelos professores. É necessário, portanto, planejar a
integração da tecnologia na cultura da escola.
Enfim, existem vários conteúdos e meios para se chegar à
aprendizagem que poderá ser o livro didático, dicionários e computador, entre
outros, mas para isso o aluno deverá ter acessos. Sabemos que a única pessoa
que pode facilitar o processo ensino-aprendizagem dos alunos é o professor, ele
deve ser o facilitador da aprendizagem do aluno, ou seja, o mediador entre o
conhecimento e o aluno.
ANEXOS
Questionário 1-Aluno
1. Na aula de língua
estrangeira (inglês) o seu professor utiliza com que freqüência :
|
|||||||
Todos os dias
|
Às vezes
|
Nunca
|
|||||
Livro didático
|
( )
|
( )
|
( )
|
||||
Dicionário
|
( )
|
( )
|
( )
|
||||
Aparelho CD
|
( )
|
( )
|
( )
|
||||
Computador
|
( )
|
( )
|
( )
|
||||
Televisão/DVD
|
( )
|
( )
|
( )
|
||||
Sim ( )
|
Não ( )
|
||||||
3. Se a escola não possui laboratório
de línguas, o seu professor trabalha com atividades de compreensão oral em
sala de aula?
|
|||||||
Todos os dias
|
Às vezes
|
Nunca
|
|||||
( )
|
( )
|
( )
|
|||||
4. Você, além de
estudar na escola a língua estrangeira (inglês), faz um curso ou estudo
extra-classe?
|
|||||||
Sim ( )
|
Não ( )
|
||||||
5. Se a resposta da questão quatro foi positiva, onde?
_______________________________________________________________
|
|||||||
6. Se a resposta da
questão quatro foi negativa, assinale as alternativas explicando o motivo:
|
|||||||
( ) Não gosto de
aprender uma outra língua.
|
|||||||
( ) Falta de material
ou recursos como: laboratório, dicionário e etc.
|
|||||||
( ) A sala onde estudo
não é adequada para aprendizagem de línguas.
|
|||||||
( ) Outros
___________________________________
|
|||||||
7. Você tem o hábito de estudar com que freqüência?
|
|||||||
( ) Todos os dias.
|
|||||||
( ) Somente quando tem
prova.
|
|||||||
( ) Não gosto de estudar.
|
|||||||
Questionário 2 - Aluno
1. Qual é o seu conhecimento
sobre o computador?
( ) Não possuo nenhum conhecimento.
|
( ) Possuo cursos básico através de
informática.
|
( ) Tenho conhecimentos sobre o
funcionamento do computador “internet” .
|
( ) Conhecimento apenas para diversão.
|
( )
Outros______________________________________
|
2. Se caso de possuir
conhecimento sobre o computador, quais aplicativos você usa?
( ) Word
|
( ) Power Point
|
( ) Paint
|
( ) Internet
|
( ) Outros
______________________________________
|
3. No caso de possuir
conhecimento sobre o computador, onde você o utiliza?
( ) Em casa.
|
( ) Lan House.
|
( ) Na escola.
|
( )
Outros_______________________________________
|
4. Você utiliza o computador como
fonte de:
( ) Aprendizagem.
|
( ) Pesquisa na Web
|
( ) Entretenimento.
|
( )
Outros______________________________________
|
1. Com que freqüência, suas
aulas são ministradas com a utilização dos recursos abaixo?
|
|||
Todas
as aulas
|
Às
vezes
|
Nunca
|
|
Laboratório.de línguas (audição)
|
( )
|
( )
|
( )
|
Dicionários
|
( )
|
( )
|
( )
|
Aparelho CD
|
( )
|
( )
|
( )
|
Computador
|
( )
|
( )
|
( )
|
Livro didático
|
( )
|
( )
|
( )
|
Televisão/DVD
|
( )
|
( )
|
( )
|
2. Você acredita que os
recursos acima citados são importantes? Por quê?
|
3. Você já levou seus alunos à
sala de informática? Com que finalidade? Para que tipo de atividade?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Você
acredita que uma ferramenta como a informática pode auxiliar na aprendizagem
dos alunos? Justifique.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Quais as
dificuldades que você acredita existir em relação ao uso da informática
educativa?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Caso não
utilize a informática educativa em sua aula, quais os motivos que o leva a essa
não utilização?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Como você
vê o uso dessa tecnologia na escola?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Marxismo e
filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BRAGA, Denise B. Linguagem Pedagógica e Materiais para
Aprendizagem independente de leitura na WEB – Relato de experiência de
ensino e aprendizagem de línguas na internet/Heloisa Collins e Anise Ferreira
(orgs.). - -Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004 – (As faces da lingü
BRASIL. Lei nº. 9394, de 20 de
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário
Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação
e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério
da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação
e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.
DIRETRIZES CURRICULARES DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível na página do
Portal Educacional do Estado do Paraná http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
acessado em 10/08/2007
CORTELAZZO, Iolanda B. C. Pedagogia e as tecnologias. [2002]
Disponível em: http://www.boaaula.com.br/iolanda/produção.
Acesso em:28 abr. 2006
FONTES, Maria do Carmo
Martins. Aprendizagem de Inglês via
Internet: descobrindo as potencialidades do meio digital / Maria do Carmo
Martins Fontes. – São Paulo, 2002. 1 v.: il. Orientador: Heloisa Collins. Tese
(doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002. Acesso em:
04/10/2007
GIL, Antônio Carlos.
Métodos e técnicas de pesquisa social / Antônio Carlos Gil. – 5ª ed. – São
Paulo: Atlas, 1999.
GIROUX, H. A. Qual o papel
da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível em: Acesso
em: 12 de maio de 2006. http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port.
htm
http://www.redebrasil.tv.br/salto/livro/3sf.pdf Acessado em 28/09/2007
LOPES, L. P.M. ; ROJO, R.
H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/DPEM Orientações
curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004, p. 14-59.
LOPES, L.P.M A nova ordem
mundial, os parâmetros curriculares nacionais e o ensino de inglês no Brasil: a
base intelectual para uma ação política. In: BARBARA L.; RAMOS R. C. G. (org.).
Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de
Letras, 2003.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa - ação. 11a
ed. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
Bom dia.
ResponderExcluirTrabalho excelente. Estou Pesquisando as TIC's para minha monografia e gostaria de estudar este trabalho para referenciá-lo. MAs infelizmente somente pelo q está disponível não há como, pois não possui paginação. Gostaria de saber se a autora do trabalho poderia disponibilizá-lo para este fim.. pdf ou doc.
trabalho interessante.
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