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domingo, 5 de maio de 2013

O USO DAS TICs COMO FERRAMENTA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL


O USO DAS TICs COMO FERRAMENTA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Terezinha de Fátima Viotto Fernandes

RESUMO
 Esta pesquisa teve com objetivo investigar sobre a Tecnologia da Informação e da Comunicação, TICs, como ferramenta de ensino e sua influência sobre o ensino da língua estrangeira. Como metodologia foi utilizada a pesquisa-ação e os dados foram coletados através de questionários que tinham a finalidade de investigar como está o ensino desta língua, no que tange à questão do uso das TICs na rede pública de ensino. A relevância deste levantamento está ligada às áreas de conhecimento das Novas Tecnologias de Informação que vem se destacando na área da educação de modo geral e, também, no processo de ensino-aprendizagem de línguas quanto ao material didático, pedagógico no ambiente educacional. A base teórica está ancorada nos Parâmetros Curriculares Nacionais, no discurso (Bakthin, 1988), na teórica sociointeracional, linguagem e aprendizagem (Vygotsky,1994), tecnologia da informação e da cominicação (Cortelazzo, 2002), e os pontos de vistas pedagógicos e lingüísticos (Braga, 2004). Dentro de uma pesquisa-ação pôde-se levantar e concluir como o ensino da língua estrangeira vem sendo inserido nas escolas da rede pública do ensino regular. Os resultados da análise mostraram que ainda não há um oferecimento de recursos tecnológicos, no caso o computador, para se ensinar a língua uma vez que, as TICs podem ter um significativo impacto no processo de ensino-aprendizagem desde que a maneira de ensinar adotada perceba os estudantes como participantes ativos do processo de aprendizagem e não receptores passivos de informação.
Palavras-chaves: Tecnologia da Informação e da Comunicação, ensino-aprendizagem da língua estrangeira.
INTRODUÇÃO

Temos conhecimentos que há uma década, o uso do computador na escola brasileira era privilégio de elite, ou seja, o uso se restringia a processar textos e a internet era novidade. Atualmente esses recursos são os mais básicos entre a enorme gama de opções. A interação que permitem pede uma revisão dos métodos tradicionais de ensino, quanto mais se mantiverem os hábitos que relegam o aluno a um papel meramente receptor, menos diferença a tecnologia fará no aprendizado.
O papel do professor, portanto, é dar um sentido ao uso da tecnologia, produzir conhecimento com base em um labirinto de possibilidades. O computador trouxe novas situações de aprendizagem que o professor deve gerenciar. Trabalhar com a informática possibilita compartilhar conhecimento com crianças e jovens de outras localidades; estimula o raciocínio lógico e o conhecimento de mídias, como o rádio; facilita atividades de pesquisa.
O aluno sem computador está em franca desvantagem, tanto em termos de conhecimento de tecnologia quanto em termos de desempenho. O bom uso dos computadores e da internet na educação é um assunto que interessa muitas lideranças educacionais. Com a popularização dos computadores, saber usá-los passou a ser uma habilidade essencial para a formação do cidadão. O uso de computadores interfere positivamente no desempenho dos alunos.
Atualmente, novas tecnologias vêm sendo utilizadas como ferramentas pedagógicas para desenvolver e estimular a aprendizagem. A Tecnologia de Informação e de Comunicação (doravante TIC) é o tema deste trabalho com a proposta do uso da mesma como ferramenta para ensinar uma L E especificamente o Espanhol.
Embora, a informática não está possibilitada como disciplina no ensino regular, salvo em algumas instituições, e muitos professores não utilizam desta ferramenta para a evolução da aprendizagem tanto para si próprio quanto para seus alunos. Pois o maior uso ainda se faz com o giz, livros didáticos, lousa e em alguns casos o uso do retroprojetor.
Essas são e sempre serão ferramentas usadas para a aprendizagem. Porém, o computador é a ferramenta, embora ainda, não se faz uso, será a que irá continuar a aprendizagem fora do ambiente educacional. Uma vez que está presente nas escolas, casas, comércios, empresas, Lan-houses, etc. e acompanharão o ser aprendente pelo resto de sua vida.
Há um caminho a ser percorrido para que o professor possa usar desta ferramenta. Pois poucos são os professores que tiveram está ferramenta como peça fundamental para seu crescimento profissional. Mas nunca é tarde, pois o ser humano é capaz de aprender até o seu último instante de vida.
Segundo Perrenoud (2000), é evidente que o progresso das tecnologias oferece - novos campos de desenvolvimento e aumenta o alcance das desigualdades no domínio das relações sociais, da informação e do mundo.... O caminho mais interessante seria inseri-la completamente nas diversas atividades intelectuais cujo domínio é visado, particularmente cada vez que as TIC liberam das tarefas longas e fastidiosas que desestimula os alunos, tornando mais visíveis os procedimentos de tratamento ou as estruturas conceituais, ou permitindo que os alunos cooperem e compartilham recursos.
Refletindo sobre a fala do autor, podemos perceber quanto as TIC são importantes, uma vez que o aprendiz possa utilizar de novas formas ou trocas de conhecimentos, enriquecendo o seu crescimento acadêmico.
Para Antunes (2001), essas tecnologias não podem mais ser vistas apenas como mais um recurso pedagógico, da forma como é um gravador de som, o computador veio para ficar e necessitamos utilizá-los em aulas para desenvolver o senso critico do aluno, ensiná-lo a pensar melhor, aguçar suas faculdades de observação e pesquisa, sua imaginação, suas memórias e os novos horizontes de sua comunicação.
Há várias ferramentas que podem e devem ser exploradas para uma aprendizagem sólida, recursos estes os quais podemos citar: o uso de editores de textos, multimídias, internet, blogs entre outras. O importante nessas competências não está em se buscar o uso e sim em ousar, criar, inventar, sugerir, desafiar (Antunes 2001)
O objetivo deste trabalho é verificar se os professores utilizam de recursos como o computador para proporcionar uma aprendizagem lúdica e ao mesmo tempo eficaz nas escolas públicas de ensino regular. 
Sendo assim, o primeiro capítulo trabalhará os fundamentos teóricos que nortearam a pesquisa, tomando os conceitos de aprendizagem de LE, sob a luz dos autores Antunes, Bakthin, Braga , Cortelazzo, Moita Lopes, Perrenoud e Vygotsky.
No segundo capítulo abordaremos a metodologia que norteou a pesquisa, que trata-se de uma pesquisa-ação, tendo fonte teórica o autor Thiollen.
E no terceiro capítulo que tratará da análise e discussão dos dados.

CAPÍTULO I

 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O OFERECIMENTO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO REGULAR


... aprender uma língua estrangeira é um empreendimento
essencialmente humanístico e não uma tarefa afecta
às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância
deve decorrer da relevância de sua função afirmativa,
emancipadora e democrática.
Henry A. Giroux, 2004


            Este capítulo tem como objetivo desenvolver os fundamentos teóricos sobre o ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira. Bem como a importância da utilização das TCIs como ferramenta pedagógica essencial. Começaremos a partir da lei e diretrizes que amparam o ensino de língua estrangeira nos currículos da educação básica. E daremos continuidade fazendo breve resenha de alguns autores renomados que com sua pesquisa puderam contribui com a literatura para a construção deste trabalho.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96 (Art.26 §5. º) determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira (LE) moderna no Ensino Fundamental e para o Ensino Médio a lei determina ainda que seja incluída uma Língua Estrangeira como disciplina obrigatória, isto é, uma língua escolhida pela comunidade escolar e a segunda, em caráter optativo (Art. 36, Inciso III). 
            Com prioridade, a maioria dos currículos escolares ainda opta por incluir como Língua Estrangeira o inglês, o que representa uma grande perda cultural, para não mencionar o perigo de se ter toda informação estrangeira filtrada no país através de uma única Língua Estrangeira (Moita, p.129).
            Os fatores históricos que influenciaram o uso da Língua Estrangeira, inglês, deu-se devido às trocas interacionais nos campos da ciência, da educação, da cultura, etc. “Essa influência cresceu ao longo do século XX, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na chamada sociedade globalizada e de alto nível tecnológico” (PCN).
            Com o surgimento do Mercosul, o ensino de espanhol começa a disputar um espaço de uma segunda Língua Estrangeira. Reforçando com a lei n°11.161 de 05 de agosto de 2005, que tornou obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, buscando atender os interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola.


1.1 APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

            Como já foi mencionada a necessidade de incluir mais uma Língua Estrangeira, na grade curricular, o ensino de espanhol tornou-se obrigatório a partir da lei n°.11.161/05, assim a aprendizagem desta segunda língua passou a ser demarcada pela função social, ou seja, cuja importância cresce em função do aumento das trocas econômicas entre as nações que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Esse é um fenômeno típico da história recente do Brasil, que, apesar da proximidade geográfica com países de fala a língua espanhola, se mantinha impermeável à penetração do espanhol.
            Atualmente, o ensino da língua espanhola é oferecido, desde 2006, pela educação pública na modalidade de ensino fundamental nomeado “Projeto Escola Tempo Integral” (ETI) como oficinas curriculares. Porém, nem todas as escolas da rede públicas aderiram ao projeto.
A aprendizagem de uma língua estrangeira deve garantir ao aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a capacidade de se envolver e envolver outros no discurso. Isso poderá ser feito por meio de processos de ensino e aprendizagem que envolve o aluno na construção de significado pelo desenvolvimento de uma habilidade comunicativa (PCN).
O processo de construção de significado resulta no modo como as pessoas realizam a linguagem no uso e é essencialmente determinado pelo momento que se vive e os espaços em que se atua, ou seja, pelo modo como as pessoas agem por meio do discurso no mundo social, o que foi chamado de a natureza sociointeracional da linguagem (PCN).
            A aprendizagem de línguas, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, é saber usá-la para se ter acesso ao conhecimento em vários níveis, ou seja, nas áreas cientificas, nos meios de comunicação, nas relações internacionais entre indivíduos de várias nacionalidades, no uso de tecnologias avançadas, etc. A aprendizagem desta língua deve dar ao aluno a possibilidade de se tornar um cidadão do mundo e também ser capaz de compreender com mais clareza sua posição social no seu espaço mais imediato.
Os parâmetros de Língua Estrangeira são ancorados em duas questões teóricas: a visão sociointeracional, (Vygotsky), da linguagem e da aprendizagem. O enfoque sociointeracional da linguagem indica que, ao se engajarem no discurso, as pessoas levam em consideração aqueles a quem se dirigem ou quem se dirigem na construção social. No entanto, para que essa natureza sociointeracional seja possível, é necessário que o aluno utilize seus conhecimentos sistêmicos (organização linguística), seus conhecimentos de mundo e sobre a organização textual, ou seja, rotina interacionais. A consciência desses conhecimentos e a de seus usos será essencial na aprendizagem, já que focaliza aspectos metacognitivos e desenvolve a consciência crítica do aluno no que se refere como a linguagem é usada no mundo social, como reflexo de crenças, valores e projetos políticos.  Assim, os processos cognitivos, ou seja, a aprendizagem não acontece se o aluno não transitar por esses conhecimentos, sendo gerados por meio da interação entre um aluno e um parceiro mais competente.
O processo sociointeracional de construir conhecimento linguístico e aprender a usá-lo já foi percorrido pelo aluno no desafio de aprender sua língua materna (LM). A aprendizagem de uma Língua Estrangeira vai fazer com que, aumente o conhecimento sobre a linguagem que o aluno construiu sobre sua língua materna comparando-a com a língua estrangeira e possibilita ao aluno se envolver nos processos de construir significados nessa língua, se constitua em um ser discursivo no uso de uma língua estrangeira.
Para Moita Lopes (p.132), aprender a ler em LE ajuda no desenvolvimento da habilidade da leitura em língua materna. A educação deve dar meios aos aprendizes de agirem sobre o mundo de modo a poder transformá-lo de acordo com seus interesses.
            Embora, no contexto das escolas públicas brasileiras é irreal se advogar o foco nas chamadas habilidades linguísticas, ler, escrever, falar e corresponder, tendo em vista as condições existentes no meio de aprendizagem (MOITA LOPES).
            De acordo com Vygotsky (1994), “a aprendizagem e o desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objetal e social, internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção”.
A interação é, portanto, com o outro, ativo e criador, produtor de textos, saberes e conhecimento e é pela e na interação que aprimoramos nossa capacidade de intervir nos nossos próprios processos de aprendizagem (Fontes, 2002).
Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para ele, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de um outro. É neste espaço discursivo que os sujeitos se constituem socialmente, e no engajamento com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. 
A aprendizagem da língua estrangeira tem haver com a aprendizagem da língua materna (LM), com o meio e com o outro, ou seja, a prática social, assim, o aprendiz se apropria de certas práticas discursivas de uma comunidade e começa a fazer parte das práticas sociais dessa comunidade, passando a ser aceito.
É fundamental que desde o início da aprendizagem de Língua Estrangeira o professor desenvolva, com os alunos, um trabalho que lhes possibilitem confiar na própria capacidade de aprender, em torno de temas de interesse e interagir de forma cooperativa com os colegas. As atividades em grupo podem contribuir significativamente no desenvolvimento desse trabalho, à medida que, com a mediação do professor, os alunos aprenderão a compreender e respeitar atitudes, opiniões, conhecimentos e ritmos diferenciados de aprendizagem (PCN).
            Portanto, o professor como educador é responsável pela melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem e deve buscar desenvolver novas práticas didáticas que permitem aos alunos um aprendizado concreto.
            Cabe ao professor valorizar o conhecimento de mundo e as experiências, criar situações que ajudem os alunos a construírem os conhecimentos. Para tal, cabe ao professor usar novas metodologias para o ensino de línguas estrangeiras. O professor precisa reconhecer que, atualmente, a transmissão do saber não é exclusivamente dele, e aceitar que as novas formas de aprendizagem vêem contribuindo para o saber.

1.2. NOVAS TECNOLOGIAS

            Um novo paradigma está surgindo na educação e o papel do professor, frente às novas tecnologias, terá que ser diferente. Aqui o professor será o conselheiro da aprendizagem dos alunos, ora estimulando o trabalho individual, ora apoiando o trabalho em grupo.
            Segundo Perrenoud (2000), a escola não pode ignorar o que se passa no mundo. As novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) transformam espetacularmente não só nossas maneiras de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir, de pensar.
            Com a chegada da tecnologia da informação e da comunicação (TIC) na escola evidencia desafios relacionados aos espaços e tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola. Para tanto é necessário compreendê-la e saber quais as potencialidades das tecnologias disponíveis poderão ser aplicada em sala de aula.
            Para Cortelazzo (2002) “tecnologia de informação designa toda forma de gerar, armazenar, processar e reproduzir a informação” e “tecnologia de comunicação designa toda a forma de veicular informação”. Explica que essas tecnologias são cada vez mais interativas, “pois permitem a interação dos seus usuários (que não são mais são receptores) com recursos que lhes permitem escolhas e caminhos diferentes, como o vídeo interativo, a TV a Cabo, os programas de multimídia e a Internet” (Cortelazzo, 2002)
            “As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permite que sejam criadas situações de aprendizagem ricas, complexas, diversificadas, por meio de uma divisão de trabalho que não faz mais com que todo investimento repouse sobre o professor, uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa são assumidas pelos produtores dos instrumentos” (Perrenoud, 2000).
            Para Antunes, essas tecnologias não podem mais ser vistas apenas como mais um recurso pedagógico, da forma como é um gravador de som, o computador veio para ficar e necessitamos utilizá-lo em aulas para desenvolver o senso crítico do aluno, ensiná-lo a pensar melhor, aguçar suas faculdades de observação e pesquisa, suas memórias e os novos horizontes de sua comunicação.
            Podemos citar diferentes tecnologias como aparelhos de som, TV e vídeo, CD e DVD, data-show, projetor de slides, computador, internet. Todos esses recursos têm facilitado o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, alargando horizontes educacionais.
            A internet é a fornecedora de conteúdos, ricos em informações disponíveis na rede, pois ela nos fornece sons (rádios, CDs); imagens estáticas (fotos, quadros, gráficos, mapas, etc); imagens em movimentos (filmes, vídeos, TV, etc); a facilidade de contactar pessoas em qualquer lugar do mundo (correio eletrônico, canais de bate papo, listas de discussões, etc.); ambientes mais ricos em possibilidades de aprendizagem e de ensino a distância (WebCT, Learning Space, AulaNet, TelEduc, etc); videoconferências, em que especialistas de diferentes áreas geram conhecimentos para grupos ou milhares de pessoas simultaneamente (Norte, 2005).
            Para Norte (2005), a tecnologia digital insere novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indivíduo como um todo, capaz de resolver problemas e com diferentes estilos de aprendizagem. Levam-se em consideração não só os fatores biológicos e mentais, mas também os fatos físicos, sociais, econômicos e culturais do fenômeno educativo.
            No ensino da língua estrangeira, espanhol, o uso das TICs pode ajudar e muito na aquisição da escrita e oralidade. As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao aluno a aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino, que reduz as tecnologias a meros instrumentos para instruir o aluno.
            Conforme aponta Moita Lopes, vivemos num mundo multissemiótico, cujos textos extrapolam a letra, ou seja, “um mundo de cores, sons, imagens e design que constroem significados em textos orais/escritos e hipertextos” (MOITA LOPES, 2004).
            O que vem ao encontro da linguagem específica usada na comunicação mediada pelo computador, trata-se de uma linguagem escrita, porém desenvolvida em uma interação em tempo real, distancia-se da forma tradicional, adquirindo características semelhantes às do imediatismo e redundância da fala, bem como é acrescida de ícones, cores e recursos sonoros. Conforme o exposto, as diferenças entre comunicação escrita e falada se diluem na construção desse novo tipo de texto.
            Para Braga (2004), do ponto de vista pedagógico, o uso do computador não só abre novos espaços para a interação e colaboração entre os participantes do processo de aprendizagem como também viabiliza maneiras bastante ágeis de acesso à informação. Do ponto de vista linguístico, faz-se necessário explorar os novos recursos expressivos disponibilizados pelo meio eletrônico na construção e apresentação de textos e materiais didáticos para consulta e tarefas pedagógicas.
            Isso nos diz que o computador oferece novos canais de comunicação abrindo novas perspectivas para a aprendizagem automonitorada. Essa interação professor/aluno ou aluno/aluno mediada pela tela não sofre certas restrições que se colocam para a participação efetiva dos sujeitos na comunicação em grande grupo (Braga, 2004).
            Assim, o ensino da língua estrangeira espanhol tem um aliado na busca da aprendizagem, as TICs. Mais precisamente o computador, pois este oferece um ambiente propício de aprendizagem através das atividades interativas e cooperativas. E o professor de LE tem um papel importante o de proporcionar um ambiente favorável para que os envolvidos na aprendizagem construam seus conhecimentos. Ensinar e aprender devem ser compartilhados entre alunos, professores, conteúdos e tecnologias sendo mediados por uma nova pedagogia.
            As TICs podem ter um significativo impacto no processo de ensino-aprendizagem desde que a maneira de ensinar adotada perceba os estudantes como participantes ativos do processo de aprendizagem e não receptores passivos de informações.
            Não podemos também esquecer que o processo de ensino-aprendizagem por parte do aluno passa, primeiramente, por uma assimilação dessa tecnologia pelo professor, por isso a necessidade de o professor estar preparado, ou seja, capacitado para tal. Só assim, atingiremos resultados positivos.

CAPÍTULO II

METODOLOGIA

            Este capítulo tem como objetivo apresentar a metodologia utilizada mediada pela pesquisa-ação que é uma proposta metodológica e técnica que possibilita a organização da pesquisa social aplicada, sem os radicalismos das técnicas convencionais e apresentar os resultados obtidos sobre a forma de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, inglês, oferecida nas escolas pública do ensino regular.
            “Pesquisa - ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” (Thiollen, 2002 p:14)
Outro objetivo deste trabalho está em discutir a importância das novas tecnologias de comunicação (TIC) como ferramenta facilitadora do ensino-aprendizagem de língua estrangeira Espanhol.
A escolha dos alunos participantes aconteceu de maneira aleatória. Foram escolhidos 40 alunos na faixa etária de 13 a 16 anos, todos regularmente matriculados na Rede Pública. Também participaram 4 professores formados em licenciatura plena em Letras com habilitação em português/inglês que ministram aulas de inglês na Rede Pública de ensino, uma vez que a escola não faz opção pelo ensino de espanhol.
            Para a realização desta pesquisa foram elaborados questionários abertos com a finalidade, primeiramente, de verificar os recursos didáticos que o professor utiliza para o ensino de língua estrangeira - inglês. Um segundo questionário aberto teve a finalidade de diagnosticar o conhecimento “acadêmico” dos alunos quanto ao uso do computador. Também foi realizado um questionário fechado com os professores de línguas, inglês, com o objetivo de saber como são realizadas suas aulas e se usam de computador, ou seja, laboratório de informática para auxiliar os alunos no processo de ensino-aprendizagem.
            A aplicação dos questionários para os alunos aconteceu em uma sala de aula com 44 m², aproximadamente, ótima iluminação, e  bem arejada. As carteiras estavam  dispostas em fila indiana. Para os professores foi entregue o questionário e o mesmo foi realizado no horário disponível de cada professor envolvido.


CAPÍTULO III

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Este capítulo tem como objetivo apresentar e discutir os dados coletados nesta investigação com base nos pressupostos teórico-metodológicos apresentados nos capítulos anteriores. Os dados aqui interpretados referem-se aos questionários apresentados aos alunos do Ensino Fundamental e aos professores da rede pública de ensino, participantes desta pesquisa. A seguir faremos a análise do primeiro questionário composto por sete questões.
            Na primeira questão, os alunos apresentaram dúvida sobre o livro didático se este era utilizado pelo professor ou se eles faziam uso de livro didático para acompanhar o professor. Sanada esta dúvida os alunos continuaram a responder a questão.


Segundo as respostas, 100% dos alunos disseram que o professor utiliza livro didático, porém os alunos não têm livro para acompanhar o professor. Para o item uso de dicionário, 87,5% disseram que às vezes utilizam o dicionário e 12,5% disseram que nunca utilizaram o dicionário. No item aparelho de CD, 87,5% admitiram que o professor nunca fez uso deste recurso e os outros 12,5% disseram que às vezes. Quanto ao uso de computador, 100% responderam que nunca utilizaram deste recurso. Para o item TV/DVD, 82,5% nunca usou em aula e 17,5% admitiram que às vezes são utilizados.
Questão número 2, refere-se ao laboratório áudio para audição da língua.



Contatou-se que 100% afirmaram que a escola não possui.
Na questão número 3, refere-se à resposta negativa do aluno na questão anterior.


 De acordo com as respostas, 92,5% dos alunos responderam que às vezes o professor utiliza de atividades de compreensão oral em sala de aula.

Na questão número 4, teve a intenção de verificar se os alunos além, de estudar na escola uma língua estrangeira faz curso ou estuda fora da escola.

 


             Cerca de, 97,5% dos alunos admitiram não estudar em casa ou em outra escola de idiomas. 
            Na questão número 5, a resposta está agregada à questão número 4 e como a maioria respondeu não. Assim, não foi analisada.
            Para a questão número 6 foi solicitado para o aluno assinalar a alternativa se a resposta da questão 4 fosse negativa. Houve dois alunos que corresponde a 5% não responderam esta questão.


Concluímos que, 12,5% não gostam de aprender outra língua, 25% dos alunos disse que o motivo de não estudar está na falta de recursos como dicionário, laboratório etc., 42,5% dos alunos responderam que a sala de estudo não é adequada para a aprendizagem de línguas. E os outros 15% dos alunos responderam a alternativa outros que transcrevemos com falta de vontade e tempo para estudar.
            A última questão tem a finalidade de verificar quanto ao hábito de estudos dos alunos envolvidos.




             Podemos analisar que 12,5% dos alunos admitiram ter hábitos de estudo, 80% responderam que estudam somente quando tem prova e 7,5% não gostam de estudar. Acreditamos que o hábito de estudo é um dos principais fatores que envolvem uma aprendizagem eficaz.
O segundo questionário teve o objetivo de levantar os conhecimentos que os alunos possuem sobre o computador, ou seja, se sabem manuseá-lo. Explicamos também que as questões apresentam várias alternativas e por isso estaremos usando a quantidade real de acordo com cada pergunta salvo a questão número 1.
Na primeira questão, podemos verificar que 10% dos alunos disseram que não possuem nenhum conhecimento sobre computador, 25% disseram possuir curso básico de informática, 17,5% disse ter conhecimentos sobre o funcionamento do computador “internet”, 40% responderam que tem conhecimento apenas para a diversão outros, 7,5% responderam quem tinham vontade de aprender. Como mostra o gráfico abaixo.



 A segunda pergunta esta agregada à primeira, ou seja, se possuir algum conhecimento sobre computador, quais aplicativos utiliza. Para a ferramenta editor de texto “Word” apenas 10 alunos admitiram ter domínio, 6 alunos responderam que sabem manusear a ferramenta “Power Point”, 11 alunos responderam utilizar a ferramenta “Paint”, 24 alunos disseram que utilizam à internet e 4 alunos disseram usar outras ferramentas não descrita no questionário.




 A terceira pergunta também está enlaçada a primeira questão, onde os alunos usam o computador. As respostas foram: 11 alunos admitiram usar em casa, 10 alunos responderam usar em “Lan House”, 8 responderam que usar o computador da escola, 9 alunos responderam o item outros, descrevendo ser na casa de parentes e amigos.  Como verificaremos no gráfico abaixo.



Ao questionar sobre qual finalidade sobre o uso do computador os alunos responderam na questão 4. Segundo as respostas, 15% dos alunos disseram que era como fonte de aprendizagem, 15% responderam que usavam para pesquisas na Web, 62,5% responderam que era como fonte de entretenimento.


Para o questionário do professor foram elaborados com sete questões sendo uma aberta e seis fechadas. A aplicação do questionário aconteceu simultaneamente como o questionário do aluno, cada professor respondeu de acordo com seu tempo livre, ou seja, não estiveram em contato um com o outro. Essa foi uma precaução tomada pela aplicadora. Tais procedimentos foram fundamentais para verificar se há discordância nas respostas dadas pelos alunos, principalmente na primeira questão.
A primeira questão refere-se à utilização de recursos como laboratório de línguas (audição), dicionários, aparelho CD, computador, livro didático e televisão/DVD, para o ensino de língua estrangeira, no caso o inglês.

 


 Segundo o gráfico acima, podemos perceber que na escola não tem laboratório de línguas, pois 100% dos professores responderam que nunca. Para o uso de dicionários, 25% declararam que usam em todos os dias, ou seja, aula, 75% disseram que às vezes. Quanto ao uso de aparelho de CD, 100% declaram que utilizas às vezes. O uso de computador, 50% declaram que às vezes utilizam o computador como fonte de recurso, outros 50% admitiram que nunca fizessem o uso. Para o uso do livro didático, 75% declaram que às vezes o utilizam e 25% disseram usar todos os dias, porém só o professor tem acesso ao livro. Todos responderam que às vezes utilizam televisão/DVD como fonte para ministrar suas aulas.
Quando foi questionado sobre se acreditavam nos recurso acima mencionado, responderam que sim, e as justificativas foram variadas, as quais estão transcritas a seguir; “pois usando os nas aulas os alunos obterão uma aprendizagem com mais qualidade”, “para tornar as aulas mais dinâmicas e objetivas”, “pois trata-se de recursos que ajudam muito na aquisição oral e auditiva de uma outra língua”.
Ao questionarmos os professores se eles já levaram seus alunos à sala de informática, com qual finalidade e para que tipo de atividade, as respostas foram variadas. Dois dos entrevistados responderam não, os outros responderam que sim, com a finalidade de desenvolverem as habilidades ligadas à escrita, aquisição de vocabulário, pesquisas e textos de vários gêneros.
Aos perguntarmos aos professores se acreditavam que uma ferramenta como a informática pode auxiliar na aprendizagem dos alunos, obtivemos várias respostas: “Certamente, pois trata-se de um meio de comunicação que atrai os alunos por sua interatividade. É através da internet que podemos utilizar jornais, revistas e artigos publicados em outros países que possuem a língua trabalhada como oficial”; “Acredito que nos possa auxiliar sim, e tornar as aulas mais dinâmicas, menos cansativa”; “Sim, pois os alunos se interessam mais e a aula fica mais dinâmica”; “Sim, pois, funciona como um complemento da aprendizagem e mantêm o aluno motivado e interessado”.
Com o objetivo de saber quais as dificuldades que o professor acredita existir em relação ao uso da informática educativa, obtivemos as seguintes respostas: “Falta de programas (software) adequado ao ensino da língua inglesa”; “As dificuldades dos alunos não terem contato em casa com o computador e não saber usá-lo”; “No meu caso o único empecilho é com relação ao número reduzido de computadores, que não é compatível ao número de alunos”; “Não há computadores para todos os alunos, não há manutenção dos poucos que têm”.
Em complemento a questão anterior, alguns professorem disseram que faltam materiais adequados para o ensino da língua inglesa.
E por fim perguntamos como eles vêem o uso dessa tecnologia, o computador, na escola. Chegamos ao resultado de que “é uma ferramenta importante, desde que com objetivos específicos para cada finalidade”; “Como fonte de pesquisas em internet”; “se houver manutenção, assistência, seria uma ferramenta para enriquecer a aprendizagem dos alunos”; “É de grande valia quando se tem um planejamento prévio adequado e os alunos têm consciência dos objetivos a serem alcançados”.
Segundo os dados apresentados acima, podemos perceber que para alcançar resultados satisfatórios no ensino de língua estrangeira será necessário investir nos recursos didáticos. Nos questionários número 1 e 2 apresentados aos alunos e professores foram constatados que na escola não há laboratório de audição, os alunos não têm livros didáticos e dicionários para realizar as atividades propostas pelo professor. O uso de aparelho de CD ou mesmo televisão/DVD nem sempre acontece e, quando utilizados esses estão sempre na própria sala de aula sem nenhuma acústica adequada. Mesmo com esses fatores regulares para se ensinar uma língua estrangeira, muitos professores tentam realizar atividades de compreensão oral.
            Há também um fator que não podemos deixar de mencionar, o fato de que muitos alunos declaram não terem hábitos de estudo fora da escola. Acreditamos que essa desmotivação acontece, principalmente, pela falta de recursos financeiros familiar, pois a maioria dos alunos que frequentam a escola é de baixa renda.
            No segundo questionário que segue o maior propósito desta pesquisa, podemos interpretar que muitos alunos não possuem conhecimentos de informática. Aqueles que dizem possuir declaram que sabem apenas o básico. Outros responderam ter vontade de obter conhecimento sobre a informática, ou seja, manusear um computador.
            Ao questionarmos sobre quais aplicativos os alunos utilizam comprovamos que eles utilizam as ferramentas “Word”, “Power Point”, “Paint”, e têm acesso à internet. Podemos também constatar que os alunos, em sua maioria, não têm computador em suas casas e quando fazem uso do computador declararam recorrer a “Lan House”, à escola e em casas de parentes e amigos.  Verificamos também que a maioria dos alunos usa o computador como entretenimento e poucos utilizam como fonte de aprendizagem e pesquisas.

            No questionário elaborado aos professores seguiram perguntas fechadas. Para entendermos, se faz necessário esclarecer que tanto os alunos quanto os professores responderam às mesmas questões. Porém, outras foram elaboradas aos professores. Uma delas era se o professor utilizava o computador como fonte de aprendizagem. Todos os professores disseram que nunca utilizam o computador e quando justificaram disseram que o uso do computador é muito importante, pois os alunos terão uma aprendizagem com mais qualidade. Quanto ao ensino de língua o computador ajudará muito o aluno na aquisição oral e auditiva.

            Embora, afirmarem acreditar na ferramenta como recurso de aprendizagem como foi descrito anteriormente, nem todos os entrevistados disseram levar seus alunos na sala de informática.
            Verificamos que a maior dificuldade encontrada pelo professor está no material relacionado ao Software para aprendizagem da língua, à insuficiência de computador para todos os alunos, ou seja, um número reduzido de máquinas e falta de manutenção nos mesmos, e o fato de que nem todos os alunos possuem computador em suas casas. Ainda acrescentando as opiniões dos professores, declararam que vêem o uso dessa tecnologia como uma ferramenta importantíssima, desde que tenha um objetivo específico, como fonte de pesquisa em internet, muito enriquecedora para aprendizagem dos alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
           
O que é sabido é que o ensino de língua espanhola começou a disputar um espaço de uma segunda Língua Estrangeira, tornando-se obrigatório o oferecimento da mesma nos estabelecimentos de Ensino Médio, visando atender aos interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola.      
            Os PCNs consideram a aprendizagem de uma língua estrangeira uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. A aprendizagem de uma língua estrangeira permite conhecer uma outra cultura, esse conhecimento propicia uma maior visão crítica do mundo.
O ensino da língua estrangeira de promover o desenvolvimento das capacidades, em função das necessidades sociais, intelectuais e interesses dos alunos. Vale lembrar que o ensino de língua estrangeira é um espaço privilegiado para abordagem dos temas transversais, uma vez que se trata do uso da linguagem.        
As TICs têm um significativo impacto no processo de ensino-aprendizagem para que seja adotada esta modalidade, é importante que os alunos percebam-se como participantes ativos deste processo e não como receptores passivos de informações. No entanto, para que isso tenha um excelente resultado, é importante que os professores não só utilizem essas tecnologias, como também reformulem suas aulas e sejam o estimulador, encorajando seus alunos a participar de novas experiências.
Ignorar as TICs no processo educativo contribui para a formação de um sujeito excluído, pois as mesmas encontram-se presentes no dia a dia da sociedade. Não podemos esquecer que o uso efetivo da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem por parte dos alunos passa por uma assimilação dessa tecnologia pelos professores. É necessário, portanto, planejar a integração da tecnologia na cultura da escola.
Enfim, existem vários conteúdos e meios para se chegar à aprendizagem que poderá ser o livro didático, dicionários e computador, entre outros, mas para isso o aluno deverá ter acessos. Sabemos que a única pessoa que pode facilitar o processo ensino-aprendizagem dos alunos é o professor, ele deve ser o facilitador da aprendizagem do aluno, ou seja, o mediador entre o conhecimento e o aluno.  

ANEXOS
Questionário 1-Aluno

1. Na aula de língua estrangeira (inglês) o seu professor utiliza com que freqüência :

Todos os dias
Às vezes
Nunca
Livro didático
(        )
(        )
(        )
Dicionário
(        )
(        )
(        )
Aparelho CD
(        )
(        )
(        )
Computador
(        )
(        )
(        )
Televisão/DVD
(        )
(        )
(        )

2. A escola tem laboratório de línguas?
Sim (        )
Não (        )



3. Se a escola não possui laboratório de línguas, o seu professor trabalha com atividades de compreensão oral em sala de aula?
Todos os dias
Às vezes
Nunca

(        )
(        )
(        )


4. Você, além de estudar na escola a língua estrangeira (inglês), faz um curso ou estudo extra-classe?
Sim (        )
Não (        )



5. Se a resposta da questão quatro foi positiva, onde?
_______________________________________________________________

6. Se a resposta da questão quatro foi negativa, assinale as alternativas explicando o motivo:
(        ) Não gosto de aprender uma outra língua.
(        ) Falta de material ou recursos como: laboratório, dicionário e etc.
(        ) A sala onde estudo não é adequada para aprendizagem de línguas.
(        ) Outros ___________________________________

7. Você tem o hábito de estudar com que freqüência?
(        ) Todos os dias.
(        ) Somente quando tem prova.
(        ) Não gosto de estudar.


Questionário 2 - Aluno
1. Qual é o seu conhecimento sobre o computador?
(        ) Não possuo nenhum conhecimento.
(        ) Possuo cursos básico através de informática.
(        ) Tenho conhecimentos sobre o funcionamento do computador “internet” .
(        ) Conhecimento apenas para diversão.
(        ) Outros______________________________________

2. Se caso de possuir conhecimento sobre o computador, quais aplicativos você usa?
(        ) Word
(        ) Power Point
(        ) Paint
(        ) Internet
(        ) Outros ______________________________________

3. No caso de possuir conhecimento sobre o computador, onde você o utiliza?
(        ) Em casa.
(        ) Lan House.
(        ) Na escola.
(        ) Outros_______________________________________

4. Você utiliza o computador como fonte de:
(        ) Aprendizagem.
(        ) Pesquisa na Web
(        ) Entretenimento.
(        ) Outros______________________________________


 Questionário do Professor.

1. Com que freqüência, suas aulas são ministradas com a utilização dos recursos abaixo?

Todas as aulas
Às vezes
Nunca
Laboratório.de línguas (audição)
(        )
(        )
(        )
Dicionários
(        )
(        )
(        )
Aparelho CD
(        )
(        )
(        )
Computador
(        )
(        )
(        )
Livro didático
(        )
(        )
(        )
Televisão/DVD
(        )
(        )
(        )

2. Você acredita que os recursos acima citados são importantes? Por quê?


3. Você já levou seus alunos à sala de informática? Com que finalidade? Para que tipo de atividade?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Você acredita que uma ferramenta como a informática pode auxiliar na aprendizagem dos alunos? Justifique.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Quais as dificuldades que você acredita existir em relação ao uso da informática educativa?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. Caso não utilize a informática educativa em sua aula, quais os motivos que o leva a essa não utilização?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Como você vê o uso dessa tecnologia na escola?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________


REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BRAGA, Denise B. Linguagem Pedagógica e Materiais para Aprendizagem independente de leitura na WEB – Relato de experiência de ensino e aprendizagem de línguas na internet/Heloisa Collins e Anise Ferreira (orgs.). - -Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004 – (As faces da lingü
BRASIL. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Disponível na página do Portal Educacional do Estado do Paraná http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br acessado em 10/08/2007
CORTELAZZO, Iolanda B. C. Pedagogia e as tecnologias. [2002] Disponível em: http://www.boaaula.com.br/iolanda/produção. Acesso em:28 abr. 2006
FONTES, Maria do Carmo Martins. Aprendizagem de Inglês via Internet: descobrindo as potencialidades do meio digital / Maria do Carmo Martins Fontes. – São Paulo, 2002. 1 v.: il. Orientador: Heloisa Collins. Tese (doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002. Acesso em: 04/10/2007
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antônio Carlos Gil. – 5ª ed. – São Paulo: Atlas, 1999.
GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível em: Acesso em: 12 de maio de 2006. http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port. htm       
LOPES, L. P.M. ; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/DPEM Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC, 2004, p. 14-59.
LOPES, L.P.M A nova ordem mundial, os parâmetros curriculares nacionais e o ensino de inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política. In: BARBARA L.; RAMOS R. C. G. (org.). Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa - ação. 11a ed. São Paulo: Cortez Editora, 2000.





2 comentários:

  1. Bom dia.
    Trabalho excelente. Estou Pesquisando as TIC's para minha monografia e gostaria de estudar este trabalho para referenciá-lo. MAs infelizmente somente pelo q está disponível não há como, pois não possui paginação. Gostaria de saber se a autora do trabalho poderia disponibilizá-lo para este fim.. pdf ou doc.

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